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Perdón y reconciliación política: dos medidas restaurativas para enfrentar el pasado

Título de la revista
Autores
De Gamboa Tapias, Camila

Fecha
2010-03-14

Directores

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Editor
Universidad del Rosario

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Resumen
En este artículo defiendo la idea de que lo que nosotros somos como agentes morales y ciudadanos es en parte producto del ambiente social y político en el que crecemos. La comunidad política desempeña un papel preponderante en el desarrollo de nuestra agencia moral y política. Así, no es posible explicar el carácter moral de un individuo en forma separada del contexto social y político en el cual dicho carácter se desarrolla. Cuando las personas viven en regímenes democráticos inclusivos, ellas están mejor equipadas para respetar, en condiciones de igualdad, su valor como personas y ciudadanos. En regímenes opresivos, las personas son más propensas a desarrollar formas defectuosas para tratarse a sí mismos y a los demás. En este artículo discuto dos complejas e importantes nociones: el perdón y la reconciliación política. Las dos nociones aparecen en trabajos teóricos, así como en casos de estudio acerca de procesos de paz y democracias transicionales. Defiendo la idea de que el perdón y la reconciliación política son dos acciones restaurativas para enfrentar el pasado y romper la traumática memoria que pueden causar las ofensas de tipo individual o político. La reconciliación política difiere del perdón en que el primero es una política pública que involucra a toda la comunidad, mientras que el perdón es una medida restaurativa de carácter privado y qué ocurre entre el ofensor y el ofendido. Arguyo que en un régimen democrático inclusivo e igualitario el perdón y la reconciliación deben de respetar el igual valor y dignidad de los seres humanos. Tanto el perdón como la reconciliación política se asemejan en que ambas medidas requieren evaluar el pasado, bien que dicha reflexión implique una ofensa personal o la historia de injusticia de una comunidad política. Esta evaluación del pasado, primero, garantiza el reconocimiento moral o político de la ofensa; segundo, posibilita restaurar y honrar a las víctimas, y, finalmente, facilita la transformación personal y política de las personas.
Abstract
In this article I defend the idea that what we are as moral and as political beings is in part a product of the social and political environment in which we grow up. The political community plays an important role in the way we develop our moral character and political agency; therefore, one cannot understand or explain the moral character of an individual without the social and political context where this character is developed. I argue that if we live in democratic inclusive political communities, people are well equipped to mutually respect themselves and others as equal moral beings and citizens. In oppressive regimes people can develop defective ways to treat themselves and others personally and politically. My aim with this article is to discuss two important and complex notions: forgiveness and political reconciliation. Both terms constantly appear in the theoretical work about, as well as in case studies of peace processes and transitional democracies. I claim that forgiveness and political reconciliation are two restorative actions to deal with the past and to break the traumatic memory caused by individual or political offenses. Political reconciliation differs from forgiveness because the former is a collective practice and policy while the latter is a personal act. I argue that in a democratic inclusive regime, forgiveness and political reconciliation must respond to the equal worth of human beings. Forgiveness and political reconciliation share the necessity to evaluate the past, whether this reflection implies personal wrongdoings or the unjust history of the political community. This evaluation of the post guarantees: first, the moral or political recognition of the offense; second, the possibility to restore and honor the dignity of victims; and finally, processes of personal and political transformation.
Neste artigo defendo a ideia de que o que nós somos como agentes morais e cidadãos é em parte produto do ambiente social e político no que crescemos. A comunidade política desempenha um papel preponderante no desenvolvimento de nossa agência moral e política. Assim, não é possível explicar o carácter moral de um indivíduo em forma separada do contexto social e político no qual dito carácter se desenvolve. Quando as pessoas vivem em regimes democráticos inclusivos, elas estão melhor equipadas para respeitar, em condições de igualdade, seu valor como pessoas e cidadãos. Em regimes opressivos, as pessoas são mais propensas a desenvolver formas defeituosas para tratar-se a si mesmos e aos demais. Neste artigo discuto duas complexas e importantes noções; o perdão e a reconciliação política. As duas noções aparecem em trabalhos teóricos, assim como em casos de estudo acerca de processos de paz e democracias transicionais. Defendo a ideia de que o perdão e a reconciliação política são duas ações restaurativas para enfrentar o passado e romper a traumática memória que podem causar as ofensas de tipo individual ou político. A reconciliação política difere do perdão em que o primeiro é uma política pública que envolve a toda a comunidade, enquanto que o perdão é uma medida restaurativa de carácter privado e que ocorre entre o ofensor e o ofendido. Arguo que em um regime democrático inclusivo e igualitário o perdão e a reconciliação devem de respeitar o igual valor e dignidade dos seres humanos. Tanto o perdão quanto a reconciliação política se assemelham em que ambas as medidas requerem avaliar o passado, bem que dita reflexão implique uma ofensa pessoal ou a história de injustiça de uma comunidade política. esta avaliação do passado, primeiro, garante o reconhecimento moral ou político da ofensa; segundo, possibilita restaurar e honrar às vítimas e, finalmente, facilita a transformação pessoal e política das pessoas. 
Palabras clave
derecho , perdón , ética , reconciliación política , democracia transicional , democracia inclusiva , comisiones de la verdad , delitos atroces , responsabilidad política , responsabilidad moral , responsabilidad criminal.
Keywords
reconciliação política , political reconciliation , democracia transicional , transitional democracy , Forgiveness , inclusive democracy , democracia inclusiva , truth commissions , comissões da verdade , gross human rights violations , perdão , delitos atrozes , responsabilidade política , political responsibility , moral responsibility , responsabilidade moral , criminal responsibility. , responsabilidade criminal.
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