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Subjectivity and Intersectionality: Sickness Experiences of Black Women with Sickle-Cell Disease

Título de la revista
Autores
Xavier, Eliana Costa
Rocha, Kátia Bones

Fecha
2017-05-25

Directores

ISSN de la revista
Título del volumen
Editor
Universidad del Rosario

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Resumen
El estudio tuvo el objetivo de conocer y analizar la historia de mujeres negras con enfermedad falciforme y comprender cómo la subjetividad de estas es construida y confrontada a partir de los sentidos subjetivos asociados con los marcadores de género, raza y clase social. Se trata de una investigación cualitativa en la que participaron 9 mujeres negras acompañadas por el Centro de Referencia de la Anemia Falciforme del Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Las entrevistas semiestructuradas fueron analizadas por medio del análisis crítico del discurso. Los resultados mostraron que las mujeres negras perciben su enfermedad como condición de salud que estrecha los lazos entre su pertenencia racial y sus construcciones de género y de clase. El discurso de esas mujeres negras trascendió a la complejidad de la enfermedad crónica, transformándola y construyendo posibilidades que las potencializan como mujeres, madres y sujetos sociales. Las mujeres señalaron que la interseccionalidad de raza, género y clase social impulsa la ceguera pública de la mujer negra y de las cuestiones relacionadas con la población negra intensificando el sentimiento de invisibilidad.
Abstract
This study aims to identify and analyze the history of black women with sickle cell disease and understand how their subjectivity is built and confronted from subjective senses associated with gender markers, race and class. This is a qualitative study involving nine black women accompanied by Sickle Cell Disease Reference Center of Porto Alegre´s Hospital de Clí- nicas. The semi-structured interviews were analyzed by critical discourse analysis. The results showed that black women perceive their health status as an illness that narrows the ties between their racial belonging and their constructions of gender and class. The speech of black women with sickle-cell disease transcended the complexity of chronic disease, transforming and building opportunities that empower them as women, as mothers, and as social subjects. On the subjective sense, they pointed out that intersectionality of race and class intensifies the public blindness of black women and of the issues related to the black population, causing a feeling of invisibility.
O presente estudo teve como objetivo conhecer e analisar a história de mulheres negras com doença falciforme e compreender como a subjetividade destas é construída e confrontada a partir dos sentidos subjetivos associados aos marcadores de gênero, raça e classe social. Para entender os sentidos e configurações subjetivas utilizamos entrevistas semi abertas com questões semi-estruturadas que foram exploradas através da análise crítica do discurso. As participantes foram 9 mulheres negras acompanhadas pelo Centro de Referência da Anemia Falciforme do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A participação das mulheres nesse estudo exploratório de delineamento qualitativo estava condicionada à auto identificação como negra e ao diagnóstico de doença falciforme. Os resultados mostraram que as mulheres negras percebem a sua condição de saúde como uma doença que estreita os laços entre seu pertencimento racial e as suas construções de gênero e de classe. O discurso das mulheres negras com doença falciforme transcendeu à complexidade da doença crônica, transformando-a e construindo possibilidades que as potencializam como mulheres, como mães e como sujeitos sociais. Sobre os sentidos subjetivos elas assinalaram que a interseccionalidade de raça e classe social intensifica a cegueira pública da mulher negra e das questões relacionadas à população negra e isto provoca um sentimento de invisibilidade. Com relação à construção de gênero, as mulheres negras incorporaram o autocuidado como uma dimensão que minimiza o impacto subjetivo da enfermidade. Ao mesmo tempo, o estudo legitima o sentido subjetivo da maternidade na história das mulheres negras, ser mãe foi uma experiência incontestável que deu “cor” às suas vidas.
Palabras clave
interseccionalidad , subjetividad , raza , género , clase social. , Psicologia
Keywords
Psychology , intersectionality , mulheres negras , doença falciforme , gender , social class , Interseccionalidade
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