Ítem
Acceso Abierto

Mística, yerbas santas y solidaridad: memoria del cuidado no médico de la lepra en Agua de Dios


Archivos
Fecha
2019-08-27

Directores

ISSN de la revista
Título del volumen
Editor
Universidad del Rosario

Buscar en:

Métricas alternativas

Resumen
Introducción: la representación social de la lepra como una enfermedad del pasado, el carácter local que la circunscribe a los sanatorios y el escaso contacto de trabajadores de la salud foráneos con la enfermedad hace pensar que el conocimiento sobre su cuidado ha circulado entre generaciones de una manera más o menos confinada. Ese saber que incorpora no solo conocimiento biomédico, sino expresiones en saberes, creencias, prácticas, relatos, los actores que las construyen y recrean y su relación compleja con las dinámicas de inserción en el territorio, se constituye hoy, en sí mismo, en un patrimonio vivo, que merece ser narrado. Desarrollo: se parte de comprender la memoria de los cuidados no médicos de la lepra en Agua de Dios, por medio de un estudio etnográfico, cuyos resultados permiten proponer dos expresiones. La primera involucra a agentes de salud no médicos y su relación con los sujetos de cuidado; que muestra que el cuidado demanda no solo conocimiento científico, sino también disposiciones particulares de los sujetos, como capacidad de escucha, observación, paciencia y trascendencia, acompañadas de un posicionamiento y negociación cotidianos en el territorio. La segunda está compuesta por las alternativas de cuidado intermediadas por otros agentes con saberes autorizados, que agrupan una amplia farmacopea relacionada con el uso de plantas medicinales, referencias a curanderos y prácticas solidarias de tutoría entre pacientes y relaciones de su bienestar con el medio ambiente. Conclusiones: todas estas expresiones de cuidado desafían los discursos y prácticas canónicas de la biomedicina alrededor de esta enfermedad.
Abstract
Introduction: The social representation of leprosy as a disease from the past, its local character that circumscribes it to the sanatoria, and the scarce contact of health workers with it suggest that the knowledge about its care has circulated between generations more or less confined. This confined knowledge, which incorporates not only biomedical knowledge but also expressions in knowledge, beliefs, practices, stories, the actors that construct and recreate them and their complex relationship with the dynamics of insertion in the territory in a living heritage, deserves to be narrated. Development: We begin by understanding the memory of the non-medical care of leprosy in Agua de Dios, through an ethnographic study, whose results allow us to propose two expressions of these. The first one, involving the non-medical health agents (especially nurses) and its relationship with care subjects, showed that this demands particular dispositions from the subjects as listening ability, observation, patience, and transcendence, accompanied by daily positioning and negotiation in the territory. The second is the care alternatives mediated by other agents with authorized knowledge that group a wide pharmacopeia related to the use of medicinal plants; references to healers and solidarity practices of mentoring between patients and relationships of their well-being with the environment. Conclusions: All these expressions of care challenge the discourses and canonical practices of biomedicine around this disease.
Introdução: a representação social da lepra como uma doença do passado, seu carácter local que a circunscreve aos sanatórios, e o escasso contato de trabalhadores da saúde estrangeiros com a doença, faz pensar que o conhecimento sobre seu cuidado, tem circulado entre gerações de uma maneira mais ou menos confinada. Esse saber “confinado”, que incorpora não só conhecimento biomédico, senão expressões em saberes, crenças, práticas, relatos, os atores que as constroem e recriam e sua relação complexa com as dinâmicas de inserção no território, constitui-se hoje em si mesmo, em um patrimônio vivo, que merece ser narrado. Desenvolvimento: partimos de compreender a memória dos cuidados não médicos da lepra em Agua de Dios, através de um estudo etnográfico, cujos resultados nos permitem propor duas expressões destes. A primeira que envolve agentes de saúde não médicos e sua relação com os sujeitos de cuidado, mostrou que esta demanda não só conhecimento “científico”, mas também disposições particulares dos sujeitos como capacidade de escuta, observação, paciência e transcendência, acompanhadas de um posicionamento e negociação cotidianos no território. A segunda a constituem as alternativas de cuidado intermediadas por outros agentes com saberes “autorizados” que agrupam uma ampla farmacopeia relacionada com o uso de plantas medicinais; referências a curandeiros e práticas solidárias de tutoria entre pacientes e relações de seu bem-estar com o meio ambiente. Conclusões: todas estas expressões de cuidado, desafiam os discursos e práticas canónicas da biomedicina ao redor desta doença.
Palabras clave
Memoria , Cuidados , Lepra , Saber autorizado , Modelo médico hegemónico , Etnografía
Keywords
Memory , Care , Leprosy , Know authorized , Hegemonic medical model , Ethnography , Memória
Buscar en: