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“Yo soy jaguar”. Una lectura cruzada entre la filosofía y la antropología sobre los enunciados con contenido animal en las comunidades Inga y Kamëntsa


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Fecha
2017-05-1

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Universidad de los Andes

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Resumen
Este texto da cuenta de un ejercicio conceptual de interpretación entre la filosofía y la antropología; el planteamiento que se presenta es que las descripciones que perviven en el presente entre los sabedores de las comunidades Inga y Kamëntsa y los “jaguares” pueden ser entendidas, en contraste con perspectivas de asociación simbólica, como devenires: relaciones afectivas de hombres que vivencian fuerzas que no son suyas y que en ese proceso efectúan algo particularmente creador en sí mismos, a manera de transcodificación entre lo animal y lo humano en la producción de individuación. Esta perspectiva se desarrolla a través de una aproximación conceptual desde la filosofía contemporánea de Deleuze y Guattari, en función de establecer un diálogo con las comprensiones antropológicas acerca del acontecimiento ser-jaguar. El propósito de este texto es aportar una lectura del acontecimiento zooantropomórfico desde el concepto devenir. Para ello i) se identifica la construcción de individuaciones a través de los enunciados de sabedores de las comunidades Inga y Kamëntsa, con lo cual ii) se abre la conceptualización de esta particular relación como devenir, a la luz de algunos desarrollos ilustrativos de Reichel-Dolmatoff sobre el hombre-jaguar; iii) finalmente, se explicitan los efectos del devenir como creación de sentido.
Abstract
This paper gives an account of a conceptual exercise of interpretation which lies between philosophy and anthropology. Its approach is the idea that, in contrast with notions of symbolic association, as a state of becoming, the descriptions which still persist in the Inga and Kamëntsa indigenous communities of the relationship between their sabedores (“knowers”/wise men/shamans) and “jaguars” may be understood as the affective relations of men who experience forces that are not theirs and that during that process, they summon something which is especially creative in themselves as a way of achieving a trans-codification between the animal and the human in the creation of individuation. Its approach is based on the conceptual framework of the contemporary philosophy of Deleuze and Guattari, with the aim of establishing a dialogue between that philosophy and anthropology´s understanding of the “being a jaguar” phenomenon and providing an interpretation of the zoo-anthropomorphic occurrence with the use of the concept of becoming. Towards that end: i) the construction of individuations is determined by an analysis of the accounts of sabedores of the Inga and Kamëntsa indigenous communities, which; ii) reveals the conceptualization of this particular relationship as becoming in the light of some developments which are in line with the notions of “the jaguar man” of the anthropologist Reichel Dolmatoff; iii) Finally, the effects of becoming as a creation of meaning are explained.
Este texto apresenta um exercício conceitual de interpretação entre a filosofia e a antropologia; propõe-se que as descrições que sobrevivem no presente entre os sabedores das comunidades Inga e Kamëntsa, e as “onças-pintadas” podem ser entendidas, em contraste com perspectivas de associação simbólica, como porvires: relações afetivas de homens que vivenciam forças que não são suas e que, nesse processo, realizam algo particularmente criador em si mesmos a modo de transcodificação entre o animal e o humano na produção de individuação. Essa perspectiva se desenvolve por meio de uma abordagem conceitual da filosofia contemporânea de Deleuze e Guattari, a fim de estabelecer um diálogo com as compreensões antropológicas sobre o acontecimento ser-onça. O propósito deste texto é contribuir com uma leitura do acontecimento zooantropomórfico a partir do conceito de porvir. Para isso, i) identifica-se a construção de individuações por meio dos enunciados de sabedores das comunidades Inga e Kamëntsa; com isso, ii) abre-se a conceituação dessa particular relação como porvir à luz de alguns desenvolvimentos ilustrativos de Reichel Dolmatoff sobre o homem-onça; iii) finalmente, explicitam-se os efeitos do porvir como criação de sentido."
Palabras clave
Antropología , Filosofía , Sabedor , Jaguar , Devenir-animal , Yagé , Antropologia
Keywords
Anthropology , Philosophy , Sabedor , Jaguar , Animal-becoming , Yage , Filosofia , Onça-pintada , Porvir-animal , Sabedor , Yagê
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